(Ou: Ô, Escritorzinho bem Xulinfunfláin)
(É pra ser bem triste mesmo, ainda não atingi a tristeza ideal)

Tinha um cara.
Daí, quando ele acordou, não tinha mais ninguém.
Ninguém.
Aí ele foi lá fora, mas também não tinha ninguém.
Aí ele gritou, mas só oviu um eco.
Ué?
Aí ele esticou o pescoço até o outro lado do mundo e viu que não tinha ninguém lá.
Aí ele gritou: -MÂÂE!
... ("ÂÂE, ÂÂE, ÂÂE")
Aí ele chegou num cantinho e sentou.
Aí ele ficou pensando.
Aí ele ficou lá no cantinho.
E ninguém veio.
Daí ele começou a chorar.
Tadinho.
Sozinho, ali no cantinho.
Chorando.

Daí chegou a mãe dele!
E disse:
-Por que tu tá chorando?
Aí ele disse:
-Onde é que vocês (ela e as outras pessoas do mundo) estavam?
-A gente foi dar uma volta, daí tu tava dormindo e a gente deixou um bilhete. Tu não viu?
-Não.
-Vamos tomar sorvete?
-Vamos!

Aí eles foram todos tomar sorvete. Todos juntos, e felizes.

(O final é pra ser bem faliz, eu ainda não atingi a felicidade ideal.)